sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Últimas Leituras

Nessa última semana atualizei as leituras das minhas HQs com HellBlazer: Pandemônio e DC Made in Brazil.
A trama de John Constantine foi, no meu simples entender, uma abordagem direta sobre assuntos geo políticos e, é claro. magia.
A descrição de alguns pontos de Londres e a rotina, questões sociais até a guerra no Iraque e a situação daquele país. Tudo tratado da forma mais direta e rebuscada possível.
A sombra do terrorismo é bem emendada com a face mística do personagem, levando todo o processo ao longo da história, a essas duas faces antagônicas, andarem lado a lado.
HellBlazer possui esse jeito adulto do selo Vertigo, sem muito tato ou cerimônia no uso das palavras mais pesadas e, ao mesmo tempo, usa uma linguagem muito direta e formal.
Para quem já viu de tudo, salvando a própria pele e de uma muçulmana, encarar a guerra na sua mais histórica face, traz o resultado de uma bela obra prima da leitura.
E John, sabiamente diz em trecho da revista: "Traga-me um cinzeiro, ok, querida?Vou fumar feito um filho da puta aqui dentro."


Antes da leitura de HellBlazer, degustei DC Made in Brazil.
A revista, na verdade, traz novamente algumas histórias públicas nos periódicos da Panini como Superman e Lanterna Verde. Bom para relembrar algumas delas até então, possivelmente esquecidas.
A parte legal foi a rápida biografia dos artistas brazucas e suas origens.

Recomendo imensamente as duas edições.

Abraços.

Fonte das imagens:www.guiadosquadrinhos.com.

domingo, 15 de janeiro de 2012








Ola amigos.

No último dia 22/12/2011, tive o prazer de chegar ao número de quatro mil revistas em quadrinhos na minha coleção. Confesso que fiquei um pouco tenso em definir qual das últimas aquisições seria a revista histórica.






Acabei desistindo de colocar uma delas no pedestal da importância númerica.
Há 19 anos atrás, estava eu indo para a escola. Estava no 4° ano do antigo Primário. Passava em frente a uma daquelas bancas velhas e de coisas usadas. Com um grupo de amigos, me deparo com essa edição de X-Men.
Depois de alguns dias e algumas notas guardadas e, realmente foram notas, consegui comprá-la. Depois disso, foram idas e vindas de tantas outras revistas.

Infelizmente, essa edição de X-Men em específico, não tenho mais. Criança impulsiva como era, acabei trocando por alguma outra, que hoje ocupa seu lugar. Somente anos depois comprei outro exemplar para, junto com mais outras 4, completei minha coleção de X-Men da Abril. Cento e quarenta e um exemplares.

Hoje, a coleção virou minha mania, meu hobby, minha distração em momentos ociosos na minha casa. De X-Men a Wolverine, Lanterna Verde a Homem-Animal. Tenho trinta anos e ainda leio a Turminha. Divertindo-me cada vez mais. Não farei disso uma obrigação nunca mas, como gostaria de ver um filho meu cuidando e tocando essa preciosidade, junto com o meu gosto pelos livros e pelos filmes.

A cultura não pode morrer.


Fonte da Capa de X-Men: www.guiadosquadrinhos.com.