X-Men e o jogo de Personagens!

Estou, nessa semana, finalizando a leitura das revistas X do mês de Novembro. Eu que tinha muitas revistas atrasadas das duas coleções.
Peguei um arco meio sem sal e açúcar de Cable e esperança pelo futuro, fugindo de Bishop.
Histórias boas, mas pesadas em termos de desenhos, em X-Force. E, quando falo pesado em desenhos, é o desenhista que explora muito a sobra das imagens, não deixando nítidos os traços.
O que realmente chamou bastante atenção foram as hilárias histórias de DeadPool e o grande grupo X-Factor.

Tempo passa, tempo voa, começa Necrosha. Uma baita trama, personagens que voltam a vida, uma baita possibilidade, pau para todo lado e? Um baita final sem graça. Um mondo enorme a ser explorado e um fim sem nexo algum e de poucas páginas. Selene, Apache e uma faca e? Fim.

Nesse meio tempo, Cable volta com esperança para o presente e um grande evento começa com a ofensiva de Bastion. Uma série de personagens aparecem, são esquartejados, mutilados e depois somem.

Cable e Noturno morrem em dois quadros e somente. Dois personagens incriveis que, ao passar do tempo, perderam o foco dentro do time mutante, simplesmente não existem mais.

O final dessa saga, ao menos, teve um pouco mais de impolgação.

O lamento de tudo isso, ainda é o fato de termos uma grande população de personagens e a falta do que fazer com todos. Esse, ao meu ver, ainda é um problema antigo. Lembremos de fatos ocorridos a poucos anos atrás com 3 times de X-Men e nenhum arco lógico e histórias empolgantes. Os jovens X-Men aparecem e somem.

Qual será realmente o problema de dar continuidade lógica e cronológica para todos? Lembro-me, até hoje, a grande fase da época de X-Men entre as edições 30 a 49, da Editora Abril. O Massacre de mutantes, Inferno, etc. Sagas, com seu teor de ingenuidade, comparadas as de hoje, mas bem elaboradas, com cada personagem atuante, presente.

Espero ter uma empolgação com o que acontecerá com os filhos do átomo e a presença de Esperança na vida de todos.

Enquanto isso, vou curtindo ler DeadPoll. Risadas garantidas.